Os Riscos Invisíveis no Trabalho

Você sabia que a exposição ao ruído excessivo no local de trabalho pode ter sérias consequências para a sua audição e saúde mental?

A quantidade de pessoas cuja audição é afetada devido a ruído excessivo nos locais de trabalho pode variar significativamente de acordo com a indústria, em 2013 foi realizado um estudo com 36.442 brasileiros, em Santa Catarina foi constatado cerca de 40,9% das pessoas estão expostas a ruído elevados, variando o tipo de trabalho e as práticas de segurança adotadas. A exposição prolongada a níveis elevados de ruído pode resultar em danos auditivos, incluindo perda auditiva permanente. Neste artigo, exploraremos como a exposição prolongada a ruídos pode resultar em danos auditivos permanentes e afetar sua saúde mental, além de abordar medidas essenciais de prevenção.

Protegendo sua Audição e Evitando Processos Trabalhistas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 16% dos casos de perda de audição em adultos são atribuíveis à exposição ocupacional ao ruído. A OMS também destaca que, em níveis elevados de exposição ao ruído no trabalho, a perda de audição pode ser evitada com medidas eficazes de prevenção.

As indústrias que tradicionalmente têm um alto risco de exposição a ruídos excessivos incluem manufatura, construção, mineração, aviação, fabricação com máquinas antigas.

As legislações de segurança ocupacional em muitos países estabelecem limites de exposição ao ruído e exigem que os empregadores implementem medidas de controle, como o uso de equipamentos de proteção auditiva, isolamento acústico e mudanças nos processos de trabalho para reduzir a exposição ao ruído.

É crucial que as empresas realizem avaliações de risco e implementem medidas de prevenção para proteger a saúde auditiva dos trabalhadores. Além disso, a conscientização e a educação sobre os riscos associados à exposição ao ruído são essenciais para garantir a segurança auditiva no local de trabalho.

O uso de EPIs é crucial para quem está exposto ao Ruído, pois apenas com o EPI correto o agente nocivo poderá ser neutralizado garantindo assim a integridade física e mental do colaborador.

O Custo Silencioso das Doenças Ocupacionais

Os principais sintomas no corpo humano para quem está exposto a este tipo de agente, é a irritabilidade, estresse, alterações emocionais, dores de cabeça e tontura tendo assim os mesmos sintomas de Burnout, essa doença afeta 1 a cada 4 pessoas no Brasil, uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 18% dos brasileiros são vítimas da Síndrome de Burnout, sendo a maior parte da população tendo menos de 30 anos.

Com um cálculo simples, no Brasil temos cerca de 100,3 milhões de trabalhadores, com 18% desta população afetada pelo ruído, tendo perda auditiva ou tendo algum outro tipo de doença ocupacional, a probabilidade de um processo trabalhista acaba sendo bem alta, e os processos podem variar de R$25.000 até milhões de reais por indenização.

Observando a ótica destes 18% de trabalhadores iniciando processos trabalhistas recebendo indenizações baixas, podemos alcançar a quantia de 450 Bilhões(R$450.000.000.000) apenas de indenizações, sem contar multas e outros encargos aplicados pelo governo.

Normas e Medidas de Prevenção

Os limites de exposições e níveis de ações deste agente nocivo são apresentados pela Norma Regulamentadora de número 15 (NR-15) além da Norma de Higiene Ocupacional 01 que estipula a forma de quantificar este agente nocivo e os tipos

Limite de exposição (LE): Parâmetro de exposição ocupacional que representa condições sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos à sua capacidade de ouvir e entender uma conversação normal

Nível de Ação: Valor acima do qual devem ser iniciados ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições ao ruído causem prejuízos à audição do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.

A Importância dos EPIs

Determinadas jornadas de trabalhos são definidas pelos agentes nocivos de exposição, estas normativas estabelecem que acima de determinados níveis de ruídos identificados, devem ser tomadas atitudes por parte do empregador para mitigar esta exposição, sendo as mais conhecidas: Criação de EPC nos equipamentos ruidosos, limite de tempo de exposição em determinadas áreas gerando rotatividade nas atividades desempenhadas, entrega e treinamento de EPIs, elaboração de PCA (Programa de Conservação Auditiva), entre outras atividades desempenhadas pela equipe de SST.

Para realizar o acompanhamento da audição do colaborador, além de constantes visitas técnicas para avaliar o agente nocivo, é solicitado no PCMSO, para GHEs com exposições quantificadas acima de 82 dB que seja realizado exames audiométricos para que o médico examinador/médico do trabalho possa acompanhar e identificar possíveis casos de PAIR, criando linhas de cuidados para evitar que o trabalhador sofra com esta exposição.

Formas para evitar PAIR:

  1. Implementação de Equipamento de Proteção Coletiva;
  2. Treinamentos;
  3. EPIS
  4. Exames audiométricos

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