Como as lideranças das empresas estão tratando as grandes mudanças em saúde.

De uma forma bem breve e resumida, acredito que a maioria ainda de uma maneira mais conservadora e expectante. Diante a um cenário de pandemia, com grandes impactos e mudanças em saúde populacional, seja comportamental, ou até mesmo epidemiológico, as lideranças responsáveis pelos benefícios, e também pelo cumprimento das normas em saúde ocupacional, ainda estão buscando formas muito similares com o que fizeram previamente a pandemia. Buscar novos fornecedores de serviços, outros planos de saúde, programas de qualidade de vida, entre outros, representa grande parte das movimentações em saúde corporativa. O questionamento a ser feito é:  qual o objetivo principal desta movimentação mais conservadora ? E ainda mais, quais os riscos assumidos, caso não queira tentar inovar para buscar uma solução para um problema antigo, que foi impactado pela pandemia, e que no momento representa um grande agravo para saúde dos colaboradores ?

Quais são as principais movimentações das empresas que estão inovando em saúde e bem-estar ?

Apesar da grande maioria ter mantido a mesma forma de gerenciamento do benefícios e saúde ocupacional, algumas corporações, seja de pequeno, médio e até mesmo de grande porte mudaram de maneira muito significativa esta abordagem. As principais mudanças que acompanhamos foram as seguintes:

  1. Tomada de decisão data-driven: mudança que ainda vem acontecendo de maneira mais lenta do que o esperado, porém alguns líderes já adotaram a estruturação dos dados de saúde para sua tomada de decisão. Indicadores que estão guiando uma decisão focada em redução dos custos, bem como melhor experiência e acessos aos cuidados dos seus colaboradores. Essas empresas estão alinhadas a uma cultura de acolhimento de sua força de trabalho, e já tem como premissa estes pontos. Acreditamos que este seja o ponto de partida para iniciar processo de mudança.
  2. Mudança na forma de remuneração e compartilhamento de risco: geralmente as empresas sofrem grandes reajustes no plano de saúde, e lidam com saúde ocupacional de maneira a somente cumprir normas, remunerando prestadores por serviço, e não fazendo a gestão de saúde, sendo esta “terceirizada”. Hoje o compartilhamento de risco no modelo de remuneração, significa que o prestador contratado, recebe um orçamento anual para gerenciar e fazer todas as entregas na qual foi contratado. Ou seja, se este não fizer gestão, também terá problemas para gerenciar seus custos.
  3. Programas especificamente focados em saúde mental: tema de grandes impactos e aumento na incidência nas doenças mentais nos últimos dois anos. Os programas pouco estruturados, que vinham sendo aplicados anteriormente, focava em ações somente pontuais como por exemplo o setembro amarelo. Agora vai muito além disso. Muitas plataformas foram ao mercado apresentar seus produtos focados em saúde mental, apresentando grande engajamento e ótimos resultados no controle desses problemas.
  4. Implantação dos comitês de responsabilidade corporativa: empresas de grande porte, principalmente aquelas listadas na bolsa, estruturaram os comitês de responsabilidade corporativa, focando em vários temas. Saúde está ligado ao “S” do ESG (social). Então a cobrança dos investidores sobre o tema aumentou de maneira desproporcional as exigências prévias a pandemia, o que obrigou avançar mais rapidamente as iniciativas para abordar o tema.
  5. Otimização do regulatório para o assistencial: este foi um dos pontos mais questionados pela governança das empresas. Porque continuar trocando fornecedores, ao invés de cobrar os atuais para prestarem serviços, na qual inclusive foram contratados para ? Um dos principais questionamentos foram relatados na saúde ocupacional, um setor ainda muito “convencional”, onde a entrega de saúde realmente não acontece. Serviços são vendidos para simplesmente entregar relatórios e documentos ? E achar que está ficando livre de grandes impactos em custos e saúde dos colaboradores ? Poucas empresas, que iniciaram a mudança por aí, já estão inclusive no curto prazo, surpreendendo-se com os resultados. Começaram a cobrar que os times de saúde envolvidos em ocupacional, fizessem mapeamento e acolhimento de sua força de trabalho. A partir daí, conheceram melhor as pessoas, trataram as questões mais básicas em saúde, e direcionaram quando necessário para especialistas promover desfechos.

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